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Preconceito e realidade

* Passe o cursor pelas caixas

Nada justifica a violência. Ninguém merece 

ser maltratado.

Muitas pessoas pensam que se,

são agredidas,

é porque merecem.

Nem todas as pessoas que consomem álcool e/ou outras drogas são agressivas. 

Muitos usam o consumo dessas substâncias para desculpar o seu comportamento violento.

​

Muitas pessoas pensam que o álcool ou outras drogas são a

principal causa da violência.

A violência doméstica não conhece fronteiras. Existe em todas as classes sociais, em todos os países e em todas as religiões.

Muitas pessoas pensam que

a violência doméstica só existe em

famílias desfavorecidas.

Não podemos justificar o comportamento do/a agressor/a por este motivo. Nem todas as pessoas que são agressivas, foram educadas num ambiente violento e o contrário também acontece, ou seja, nem todos os que foram agredidos na infância serão violentos no futuro.

Muitas pessoas pensam que todos/as os/as

agressores/as violentos/as foram educados/as

 num ambiente violento.

A violência não resolve os conflitos, só os agrava. Existem outras formas de resolver os problemas, como por exemplo, recorrendo ao diálogo.

​

Muitas pessoas pensam que, nalgumas situações, a violência é a única forma de resolver os conflitos.

Uma pessoa que abandone o lar por ser vítima de violência doméstica, não perde o direito à guarda dos seus filhos e aos bens comuns, porque o faz em prol da segurança.

Muitas pessoas pensam que a vítima de violência doméstica não pode

 abandonar o lar, se não

perde direito à casa e aos filhos.

A violência doméstica é um crime público e qualquer pessoa deve denunciar junto das autoridades. Este é um problema social que não deve ficar fechado entre quatro paredes.

Muitas pessoas pensam que

 entre marido e mulher

ninguém deve  meter a colher.

Numa relação violenta existe um ciclo que se repete, constantemente, e é muito difícil de travar. Há sempre uma fase de lua de mel que, mais cedo ou mais tarde, se transforma numa fase de crescimento de tensão, dando lugar a um episódio de agressão. Após este, vem uma nova fase de lua-de-mel, e assim sucessivamente. Para a vítima, é muito difícil sair sozinha deste ciclo, por isso é importante pedir ajuda.

Muitas vítimas de violência

pensam: "Agora as coisas estão

mais calmas. Eu sei que

ele /a não me volta a maltratar".

É melhor proporcionar um ambiente saudável e seguro, mesmo sem a presença do agressor/a, do que obrigá-los/as a conviver num ambiente de violência, que pode influenciar o seu bem estar e desenvolvimento saudável.

Muitas vítimas de violência

pensam que sair de casa

 é pior para os /as filhos/as.

Qualquer divórcio pode ser concedido sem que seja necessária a concordância do outro cônjuge. Neste caso, estamos perante um divórcio sem consentimento do outro cônjuge.

Muitas pessoas vítimas de violência

pensam que se o cônjuge não concordar com a separação, elas não se podem divorciar.

Ninguém merece ser agredido/a, independentemente, daquilo que diga ou faça.

Muitas vítimas

são responsáveis pela violência, porque a provocam.

Os homens, também, são vítimas de violência, mas muitos não denunciam o abuso, porque sentem vergonha.

Apenas as mulheres são vítimas da violência doméstica.

Quando a vítima termina o relacionamento abusivo, pode ocorrer um aumento do perigo, daí a necessidade de intervenção especializada, por forma a beneficiar de um plano de segurança personalizado.  

O ciclo da violência cessa quando a vítima termina o relacionamento.

Muitas vítimas não abandonam a relação porque pensam que:

  • perdem os seus direitos;

  • temem o cumprimento das ameaças;

  • vão perder os filhos;

  • a família não vai apoiar a sua decisão;

  • todos vão apontar o dedo;

  • não vão ter dinheiro para sobreviver;

  • é melhor ficar em casa do que enfrentar uma nova vida sozinho/a.

Nenhuma destas razões é mais importante do que a sua segurança, assim como, a dos seus/suas filhos/as.

Muitas pessoas pensam que se

 alguém é agredido, é porque gosta,

senão, já tinha abandonado a relação.

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